Os piores filmes de 2020, segundo a Vigília!
Depois de elencarmos os Melhores Filmes de 2020, chegou a hora da lista das coisas ruins. E no ano atípico, os streamings, por óbvio, também foram os destaques negativos por aqui.
Confira:
The Old Guard (Gina Prince-Bythewood, Netflix)
Baseado na HQ The Old Guard, o filme de ação da Netflix queria aproveitar o empoderamento de Charlize Theron apresentado em Mad Max e Atômica, mas ao invés disso, exibiu um filme chato, com personagens nada cativantes, um vilão que não mete medo em ninguém e uma mitologia que dá pano para uma futura sequência (vamos torcer para melhorar). Relembre a nossa crítica!
Power (Henry Joost, Ariel Schulman, Netflix)
O filme que de “poderoso” não tem nada, mostra um Jamie Foxx em busca de pistas sobre o que aconteceu com a sua filha, ao mesmo tempo que uma nova droga dá superpoderes para qualquer um nas ruas. Com direito a Rodrigo Santoro se transformando em uma espécie de Hulk com Elefantíase, o filme se preocupa em apresentar cenas de ação, mas não em encaixá-las na história. Relembre a crítica completa!
Rebecca – A Mulher Inesquecível (Ben Wheatley, Netflix)
Rebecca – A Mulher Inesquecível chegou como uma das grandes produções do ano na Netflix. Mas, infelizmente acabou decepcionando. O que tinha tudo para ser um ótimo thriller de relacionamento foi por água abaixo, passando de um romance incrível para um drama morno, envolvendo Armie Hammer (Me Chame Pelo Seu Nome) e Lily James (Em Ritmo de Fuga). O início envolvente do filme acaba resolvendo os mistérios colocados de forma apressada e o filme termina com uma grande crise de identidade, sem saber onde quer chegar. Relembre nossa crítica.
Dolittle (Stephen Gaghan)
A aposta da Universal em uma comédia (já batida) do médico que fala com animais e no protagonismo (e poder de estrela) de Robert Downey Jr. (Vingadores: Ultimato) deu muito errado e entregou uma produção cara. Cheia de efeitos especiais, a história é bem ruim e pouco atrativa. Não deu certo nos cinemas (antes da pandemia) e fez mais do que o suficiente para entrar na lista de piores do ano. Confira nossa crítica em vídeo!
Bloodshot (Dave Wilson)
Bloodshot, a adaptação do personagem dos quadrinhos da Valiant Comics, com ninguém menos que Vin Diesel não entregou nada mais do que um filme genérico de ação, com boas ideias de narrativas desperdiçadas em uma história de amor/vingança e efeitos especiais caprichados. Acabou sendo prejudicado nas bilheterias pela pandemia, mas conseguiu o suficiente para garantir sua continuação. Relembre a nossa crítica!
A Missy Errada (Tyler Spindel, Netflix)
Típica comédia besteirol da Netflix, que pode funcionar para muitos, mas também pode garantir a vergonha alheia para quem aperta o play. Com cerca de uma hora e meia de duração, o longa apresenta Tim (David Spade) um cara com pouca sorte no amor. Mas tudo muda ao esbarrar em uma bela mulher no aeroporto. Prepare-se para piadas com vômito, peixes cortados com entranhas e sangue, ingestão de alimentos estranhos, quedas de penhascos, membros deslocados e uma infinidade de bizarrices. Crítica completa aqui!
Mulan (Niki Caro, Disney+)
Mulan é aquela obra que não consegue fazer jus à equação “Expectativa x Realidade”. Apesar de lindo esteticamente e com produção impecável, parece que a narrativa perde a força, com suas resoluções muito rápidas, com pouco tempo para realmente preocupar o espectador com os conflitos já vistos na animação. Tinha tudo para ser “o grande live-action” dos clássicos da Disney, mas assim como O Rei Leão e A Bela e a Fera, Dumbo e tantos outros, ficou na nota média. Relembre a nossa crítica!
A Barraca do Beijo 2 (Vince Marcello, Netflix)
Outra obra que ganha no hype e só entrega bons momentos aos adolescentes maratonistas de séries na velocidade x2. Voltado para uma audiência despretensiosa e disposta a se divertir sem parâmetros e expectativas, a continuação tem sua maior falha em seu tempo de duração, que estica uma narrativa tão simples e fácil de ser resolvida para pouco mais de duas horas. Aliás, essa liberdade de tempo parece um problema para as produções da Netflix, que insistem em prolongar histórias e, basicamente, não pagar um editor para finalizar as obras. Relembre a crítica!
Mulher-Maravilha 1984 (Patty Jenkins)
Depois de adiamentos pela pandemia, Mulher-Maravilha 1984 chegou aos 40 minutos do segundo tempo de 2020, estreando dia 17 de dezembro no Brasil, e de forma simultânea, nos Estados Unidos, no cinema e no HBO Max. E a nova aventura de Diana Prince (Gal Gadot) também entra na lista dos piores do ano em função da sua grande expectativa. Embora lindo visualmente, a história ambientada em 1984 mais promete do que entrega, fazendo uma grande confusão sobre todo o conflito e mensagem que o longa quis passar. Infelizmente, ficou muito abaixo.
E pra você, qual foi a grande decepção do ano?