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As Piores Séries de 2021, segundo a Vigília!

O ano de 2021 foi um marco na quantidade de séries chegando aos canais. Já apontamos as melhores, mas é claro, com tantas produções sendo lançadas, temos também várias delas que foram uma completa decepção. Adaptações de quadrinhos, de animes e continuações da TV aberta foram algumas das que deixaram aquele gostinhos amargo na boca após algumas horas de vida perdidas em frente à televisão.

Vamos à nossa lista de Piores Séries de 2021!

Ragnarok (Netflix)

Ragnarok, a série nórdica e adolescente da Netflix, nos iludiu. Pelo menos em sua segunda temporada. Com uma primeira temporada errante, mais que deixou gatilhos promissores para sua continuação, a produção perdeu a mão completamente fugindo dos grandes méritos da primeira temporada. Possivelmente vamos desistir dela por aqui mesmo.

O Legado de Júpiter (Netflix)

Talvez o tombo mais alto da Netflix no ano. Isso porque o material original dos quadrinhos de Mark Millar era realmente bom. Mas tão logo nos deparamos com a adaptação para a série já cravamos que seria o fracasso do ano. Efeitos especiais ruins, péssima escolha de elenco, caracterização questionável e um arco que não trouxe a grande essência do que se via nas HQs. Estamos até agora nos perguntando: como conseguiram errar tanto?

Panic (Prime Video)

panic amazon prime video
Panic até não foi das piores, mas já foi cancelada

Outra série que prometia virar uma sequência promissora de temporadas acabou sendo cancelada pelo Prime Video. O que parecia uma versão adolescente de jogos mortais (baseada no best-seller de Lauren Oliver) entregou um entretenimento mediano e ficou aquém da expectativa dos fãs do material original. O potencial era grande, mas não foi nem de perto alcançado. Relembre nossa crítica completa!

Eu sei o que vocês fizeram no verão passado (Prime Video)

eu sei o que vocês fizeram no verão passado
Uma cena que condiz com a qualidade da série!

Continuamos no Prime Video. “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado” também chegou com uma grande expectativa ao seu redor, afinal, estava atualizando uma história que marcou o cinema de terror adolescente na década de 90. Mas assim como Panic, a produção original da Amazon amargou péssimas escolhas e uma trama que mais irritava do que conquistava o público. Apesar de seu apelo um pouco mais sangrento, foi uma grande decepção.

Nove Desconhecidos (Hulu/Prime Video)

nove desconhecidos
Um elenco cheio de estrelas não sustentou a história de “Nove Desconhecidos”

A produção original Hulu aportou no Brasil no Prime Video com um grande elenco encabeçado por Nicole Kidman, Melissa McCarthy, Luke Evans, Michael Shannon e muitos outros. Mas (o ‘MAS’ é muito necessário nessa lista), foi uma história que não disse a que veio. Apostando em uma misteriosa colônia/spa de férias com métodos questionáveis, um grupo heterogêneo de pessoas se reúne e passa alguns perrengues, para no final, não chegar a lugar algum.

Cowboy Bebop (Netflix)

cowboy bebop
John Cho não gostou de entrar para esta lista

Assim como O Legado de Júpiter, outro tiro que saiu pela culatra na Netflix foi Cowboy Bebop. E a produção desta vez estava bem caprichada. Mas (olha o MAS aqui outra vez), Cowboy Bebop também serviu para mostrar que nem toda mídia fica tão vistosa quando adaptada para o live-action. No final das contas, foi um fan service sonolento e que tão logo estreou, já foi cancelado. Confira nossa crítica!

Por Trás dos Seus Olhos (Netflix)

por trás de seus olhos
Por trás de Seus Olhos e seu triste plot-twist

A mescla de um triângulo amoroso com o sobrenatural rendeu um hit momentâneo para a Netflix. Mas sabemos que nem todo hit é sinônimo de qualidade. Baseado no romance homônimo de Sarah Pinborough, vemos uma história que parece envolvente, mas termina com uma linda tragédia mexicana. Pelo menos vimos Eve Hewson (Robin Hood, The Knick) a filha de Bono Vox, mais uma vez.

Elite – Quarta Temporada (Netflix)

elite quarta temporada

A Netflix deixou todo mundo no hype de Elite ao lançar quatro episódios de Histórias Breves. Essa estratégia fez a quarta temporada do seriado chegar cheia de expectativas, imaginando como seria essa “nova fase” da história, uma vez que as pontas soltas foram amarradas nesses especiais, deixando o caminho livre para uma virada de página na trama. MAASSSSS (risos)… Ok, vamos de porém agora. Porém, as amarras propostas, apenas pensando nos novos personagens, ignorando o que alguns protagonistas fizeram no passado, dá sinais de que a série está aí mais para causar do que deixar um legado com o que vinha construindo até aqui. 

Gossip Girl (HBO Max)

gossip girl
Atual, mas sem o mesmo carisma

Atualizando a série antiga, desenvolvida por Josh Schwartz & Stephanie Savage, que foi ao ar de 2007 a 2012, no CW, e baseada nos livros de Cecily von Ziegesar, agora temos uma ideia de atualização da trama. Apesar de mais representativa, a nova era de Gossip Girl falha miseravelmente na motivação de suas personagens. Sem falar que a maioria dos protagonistas não têm a mesma química, humor, muito menos o carisma, se os compararmos a série de 2007, o que fica mais evidente ao vermos que praticamente todos eles estão emulando alguns comportamentos e personalidades de Serena, Blair, Dan, Nate, Chuck Bass, Jenny ou Vanessa. Relembre nossa crítica!

Verdades Secretas 2 (Globoplay)

verdades secretas 2
Um sucesso de público com qualidade duvidosa

Depois de seis anos, a novela das 23 horas, que deu o que falar quando foi transmitida na Rede Globo, voltou. Verdades Secretas 2 veio querendo causar pela trama, mas foi pelas tretas dos bastidores que fez mais barulho. Os diálogos continuam sendo rasos, cheios de preconceito e com palavras da moda, que parecem ter sido colocadas para engajar o público LGBTQIA+ e do Twitter. Walcyr Carrasco, o autor da novela, parece que continua fazendo falas para conquistar a audiência da novela das seis, que espera uma guerra de bolo ou alguém ser jogado numa poça de lama. Apesar de tudo, entre o dia de sua estreia, 20 de outubro, e o domingo, 26 de dezembro, a primeira novela brasileira para o streaming atingiu a marca de 50,007 milhões de horas consumidas no Globoplay – e se tornou um dos conteúdos de dramaturgia mais consumidos desde a criação da plataforma, em 2015. Vai entender!

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