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Velozes e Furiosos 8 | Crítica

*por Luana Chinazzo Müller

Uma das franquias mais longas e rentáveis de Hollywood está de volta com mais de 2 horas de muita adrenalina. A fórmula recheada de explosões e roncos de motores que acumulou fãs ao longo dos últimos 16 anos (isso mesmo, o primeiro é do já longínquo ano de 2001!) chega ainda mais acentuada no oitavo filme da série. Tem avião, helicóptero, submarino e carros, muitos carros, aliás, chuva de carro (literalmente). Ah, e é claro, como vimos nos trailers, tem o Dwayne “The Rock” Johnson “jogando” um torpedo com a mão, e não se espante, essa nem é a cena mais impactante!

Eu que não sou fã deste tipo de filme me arrepiei, me emocionei, ri, fiquei nervosa e até chorei (julguem-me!) durante a exibição. Ouso dizer que é um dos meus preferidos da franquia. Sem fugir aos clichês hollywoodianos, o filme traz, além de toda a ação esperada, romance, dramas familiares e nostálgicas menções a Paul Walker, no primeiro episódio gravado integralmente após a morte do ator.

E tem mulheres, muitas mulheres do melhor estilo “badass”. Ainda que o filme tenha origem em um gênero caracterizado por caras fortes e mulheres com pouca roupa (ok, tem isso também), podemos conferir a junção de pelo menos três (eu diria cinco) mulheres f%¨$#@s que surpreendem em muitos momentos. Temos a Michelle Rodriguez e Nathalie Emmanuel de volta; a oscarizada Charlize Theron, que entra para abalar todas as estruturas da família Toretto, e que, mesmo nos momentos malvados não conseguimos odiar ou sentir algo além de admiração e aquela vontade tipo “eu quero ser essa mina”; e temos também outra vencedora de Oscar, Helen Mirren, rainha do cinema (literalmente, já que interpretou a Rainha Elizabeth três vezes).

Charlize tira Vin Diesel da família Toretto

No lado masculino da balança, Vin Diesel que – mesmo sendo machista na vida real – aparece em sua melhor forma desde a primeira sequência (em Cuba) e ao longo do filme ao se rebelar contra os parceiros de outras horas, e, principalmente no final (mas sem spoilers aqui!); Jason Statham versus Dwayne Johnson, disputando, inclusive, as maiores risadas dos espectadores; e Kurt Russell, ator que recusou o convite do próprio Stallone em participar de Os Mercenários (veremos ele ainda este ano em Guardiões da Galáxia Vol.2).

Statham versus The Rock, é pra isso que se paga ingresso!

 

Velozes 8 é o tipo de filme que não te obriga a pensar muito e te deixa em um misto de emoção, relaxamento e zunido nos ouvidos quando termina. Nada de novo, mas entrega o que se propõe. Lembrando que, longe de estar esgotada, a franquia ainda prevê ao menos mais dois filmes para os amantes de carros, explosões e afins. Sem dúvidas, eu saí do cinema com vontade de acompanhar o desfecho dessa saga.

O ponto negativo do filme é a duração, em alguns momentos se torna cansativo, com sequências alongadas desnecessariamente. O ponto positivo é todo o resto! Se você curte ação, ou ao menos simpatiza, vá ver esse filme!

Veredito da Vigilia

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