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Star Trek: sem fronteiras para a emoção

 

As grandes franquias do cinema estão acertando a mão, não só nas suas continuações, expansões de universo, efeitos especiais, ação, bilheterias e afins. Nos últimos anos, produtores, roteiristas e diretores também estão fazendo muito marmanjo chorar nas salas de cinema. São vários os fatores, e em Star Trek: Sem fronteiras, eles ficam ainda mais evidentes, seja na abertura, passando pela trama, chegando até os créditos finais. Se você é fã de Leonard Nimoy, William Shatner e toda a tripulação clássica da USS Enterprise você vai entender isso ao assistir a terceira continuação da releitura da série clássica dos anos 60 resgatada pelo consagrado diretor e produtor J.J Abrams (Lost/ Super 8/ Star Wars: O Despertar da força).

A nova geração comandada por James Tiberius Kirk (Chris Pine, em breve no filme da Mulher Maravilha), Spock (ótima reencarnação por Zachary Quinto) e Uhura (Zoe Saldana, também conhecida pelo papel de Gamora, de Guardiões da Galáxia) está afinada e as referências à formação consagrada da série de TV estão por todas as partes. A diferença é que desta vez a batuta está nas mãos do diretor Justin Lin (Velozes e Furiosos) e com a história dividida também com um dos atores mais nerds da atualidade Simon Pegg (pesquise mais sobre ele). Star Trek: Sem Fronteiras mantém a ação e pegada de seus antecessores, diverte, mas acima de tudo, presta inúmeras homenagens. As principais são para Nimoy, que morreu em 2015 aos 84 anos e para o jovem Anton Yelchin, o comandante Checkov, morto tragicamente aos 27 anos após ser esmagado pelo próprio carro, em junho de 2016. Pode ter certeza que elas são bem marcantes.

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Simon Pegg, tá de parabéns!

Fora as homenagens e lágrimas no cantinho do olho, tudo que se espera de um bom filme de ação e aventura tipo sci-fi está lá. Teletransporte (até público!), os “marcianos”, armas lasers, cenas de destruição – Adeus USS Enterprise – e a relação dos humanos com outras raças. E claro, a grande ameaça que é vencida com a união dos tripulantes da nave mais famosa do cinema. Destaque ainda para a mão na diversidade. Repare no personagem Sulu, interpretado por John Cho, e tente entender que não há mais espaço para preconceito no mundo. Ponto para Abrams, Pegg, Lin e cia, que provavelmente nos agraciarão com mais aventuras por onde nenhum homem jamais esteve. Vida longa e próspera para eles!

Veredito da Vigilia

4 thoughts on “Star Trek: sem fronteiras para a emoção

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