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Seven Deadly Sins: Prisioneiros do Céu | Crítica

Atendendo a pedidos da audiência qualifica da Vigilia Nerd, trazemos a crítica do filme de Seven Deadly Sins (Nanatsu no Taizai), que atualmente está disponível no catálogo da Netflix. Na história Seven Deadly Sins: Prisioneiros do Céu, temos Meliodas e Hawk indo parar em um reino desconhecido, o Palácio dos Céus, onde vivem os Celestiais, e de quebra, os dois são confundidos com as pessoas mais importantes do lugar. Mistério, comédia e ação como já vistos na série obviamente estão presentes. Vale destacar também que este longa possui uma animação muito bem feita, dando gosto de assistir o anime em uma tela com uma boa resolução.

Meliodas enfrenta mais uma vez um membro do Clã dos Demônios

Mas e quanto a história, é realmente boa como as duas temporadas do anime? Então… a ideia de Meliodas e Hawk serem confundidos com outras pessoas (uma divindade, no caso do mestre da horda dos restos) já foi vista em outras histórias por aí, mas aqui fica difícil de engolir. Com o Meliodas mais ainda, porque o cara é confundido com o príncipe do lugar e o próprio pai não reconhece o filho! Claro que o nosso protagonista avisou que não era o cara, mas também não fez o mínimo esforço para desmentir. Hawk viu a confusão mais como uma oportunidade do que uma má coincidência. Não bastasse esses dois serem confundidos, temos mais uma vez uma mulher parecida com Elizabeth, o que já está meio batido.

Quer animação bonita? Recomendamos Seven Deadly Sins

Tirando esse primeiro ato, os dois últimos convencem e entregam aquilo que já vimos no anime, com uma ótima animação nas lutas, que empolgam de um jeito que só Seven Deadly Sins faz, e por isso, cativou tantos otakus nos últimos tempos. Meliodas continua Over Power, e usa uma técnica que não havíamos visto antes, combinando os poderes dos Sete Pecados Capitais. Falando em personagem “Over”, temos um inesperado, que vai tirar muitos suspiros de quem assistir. Só para não esquecer, os alívios cômicos por parte de Hawk estão excelentes. Sempre achei que só ele sendo essa parte de comédia bastava no anime, sem outros exageros e aqui se provou isso.

Hawk é o melhor alívio cômico do filme

Em Prisioneiros do Céu temos um personagem exclusivo: Soraya. Ela tem um crescimento bem legal de acompanhar. Desde o seu início desertor, até sua redenção salvando o dia, vemos como um coadjuvante pode pesar tanto quanto os protagonistas em uma história. Os vilões também ficaram com um design ótimo, conseguindo até mesmo serem conectados com a história original do anime.

Sorada é a versão alada de Meliodas

Seven Deadly Sins: Prisioneiros do Céu é uma boa produção, que demora a engrenar, mas que compensa no final. Talvez os três atos poderiam ter sido melhores distribuídos, pois os dois últimos ficaram muito carregados, desequilibrando um pouco a trama. Para quem é fã, fica a dica de assistir depois da segunda temporada, já que temos alguns fatos (poucos) citados no filme.

Veredito da Vigilia


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