Os Melhores Filmes do primeiro semestre de 2021
Já virou tradição aqui na Vigília, a cada semestre reunimos as ideias e elencamos o que de melhor assistimos. E como cinema ainda não é 100% em função da pandemia, o streaming continuou sendo o grande amparo na hora de assistir aos filmes. Portanto, alguma coisa pode ter ficado para trás. Neste aspecto, a maioria dos filmes que passaram pelo Oscar ficaram de fora. Mas pode ter certeza de que no final do ano, eventuais estreias impossíveis de se assistir fora do cinema em meio a pandemia, estarão por aqui também (se merecerem, é claro!).
Vamos à lista?
Pieces of a Woman (Netflix)
Começamos o ano com uma excelente obra original da Netflix e uma das cenas de aberturas mais duras dos últimos tempos. O filme assinado pelo diretor húngaro Kornél Mundruczó traz Vanessa Kirby (The Crown, Missão: Impossível Efeito Fallout) em uma jornada que infelizmente muitas mulheres podem se identificar. Uma caminhada de solidão em um dos momentos em que ela deveria ser a protagonista de um dos acontecimentos mais bonitos de sua trajetória. Não é um filme para quem possa estar em um momento sensível de sua vida, mas é um ótimo drama. Relembre nossa crítica completa!
Judas e o Messias Negro (HBO Max)
Baseado em uma história verdadeira, o filme mostra como um homem negro se infiltrou no grupo dos Panteras Negras e passou a fornecer informações para o FBI. Destaque para Daniel Kaluuya, que dá vida ao líder do movimento, Fred Hampton e para Lakeith Stanfield, na pele do infiltrado Bill O’Neal. Ambos concorreram ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, mas o prêmio ficou com Kaluuya. O filme já está disponível na HBO Max.
Moxie (Netflix)
Um filme colorido, com uma trilha sonora marcante e cheio de girlpower. Essa é a essência de Moxie: Quando as Garotas vão à Luta (crítica completa aqui). Dirigido por Amy Poehler (Saturday Night Live, Parks and Recreations) e baseado no romance de Jennifer Mathieu, Moxie tinha tudo para ser um hit, mas acabou não emplacando tanto assim na Netflix. Estamos aqui para corrigir esse erro, afinal, ele tem condições de marcar época na nova geração, reunindo uma trama dinâmica, revolucionária e com todos os ingredientes que um filme de High School pode entregar. Com pautas atuais de comportamento e feminismo, ele é uma fonte otimista para iniciar boas conversas.
Druk – Mais uma Rodada (aluguel on demand)
Vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional, o filme dinamarquês é, desde o seu título, uma sequência de gatilhos. E focando na droga lícita mais consumida no mundo, o álcool, temos um drama que iguala esses mesmos gatilhos a uma série de ensinamentos. O diretor Thomas Vinterberg entra em temas rotineiros, presentes na vida de qualquer pessoa, e logo de cara nos coloca em uma posição de empatia por vários dos personagens. Druk acerta ao explorar a amizade e a contextualizar o marasmo que nossas vidas, invariavelmente passarão, em algum ponto da nossa trajetória neste plano. Relembre nossa crítica completa!
Bela Vingança (aluguel on demand)
Um filme que parece lidar com um tema denso de maneira humorada, Bela Vingança é um soco no estômago necessário para os tempos de hoje. Na história, Cassie (Carey Mulligan) é uma atendente de uma lanchonete que vive uma vida dupla, fazendo justiça à noite ao caçar predadores sexuais. O final é realmente surpreendente e o filme rendeu o Oscar de Melhor Roteiro Original para a diretora e roteirista Emerald Fennell. Relembre nossa crítica!
Samurai X: O Final (Netflix)
Após uma trilogia de filmes, Takeru Sato volta ao papel de Kenshin Himura. Agora, vemos o passado do Samurai X assombrá-lo, já que seu ex-cunhado Enishi (Mackenyu Arata) aparece para se vingar pela morte da irmã. O filme estreou nos cinemas japoneses em abril, mas teve a distribuição mundial feita pela Netflix em junho. Samurai X: A Origem, o segundo filme dessa nova e última parte da saga do Battousai, o Retalhador, também já chegou na Netflix. Samurai X, desde seu início, sempre garantiu ótimas adaptações! Relembre a nossa crítica!
Meu pai (aluguel on demand)
O filme que deu o Oscar de Melhor Ator para Anthony Hopkins, “Meu Pai” narra a triste história de um idoso com Alzheimer e de como a doença pode confundir e devastar a mente. Com uma montagem complexa, o longa é sensorial, fazendo o telespectador embarcar pela viagem agoniante que Anthony (o personagem de Hopkins no filme) está passando. Relembre nossa crítica!
Oxigênio (Netflix)
Claustrofobia do início ao fim, Oxigênio, da Netflix, te faz ficar agoniado com apenas uma personagem presa em um caixão de criogenia. Mesmo com praticamente um cenário, o longa te prende conforme vamos aprendendo junto de Elizabeth (Mélanie Laurent) quem ela é e como foi parar ali. Relembre nossa crítica completa!
Lucca (Disney+)
A Pixar sempre garante uma animação bonita, divertida e emocionante. E vêm do fundo do mar os nossos mais novos amigos do universo animado da Disney: Luca Paguro e Alberto Scorfano. Em uma praia da Itália, na pequena Portoroso, os dois monstrinhos aquáticos (ou garotos-peixe) vão nos guiar por uma jornada de amadurecimento. Uma saga que nos faz valorizar a amizade e perceber como ela nos faz evoluir e pode nos tirar da zona de conforto. Pode não ser o grande filme da Pixar, mas em um ano carente, Luca garantiu sua vaga nos melhores do primeiro semestre. Relembre nossa crítica completa!
E aí, gostou da lista? Que filme faltou? Conta pra gente nos comentários!