MasterChef: a teoria da edição se comprova
Pra você que já se acostumou a assistir MasterChef Brasil, preste atenção. A Vigília criou uma teoria que parece nunca falhar. É fácil e simples, e na maioria das vezes certeira. Vamos a ela: se durante a prova, seja ela em grupo ou individual, as gravações do programa direcionarem para um competidor (ou grupo) que está aparentemente indo muito mal, é quase certo que ele vai surpreender positivamente na hora das votações ou análise dos jurados. Assim vem sendo desde a primeira edição, com a vitória de Elisa, passando por Isabel e por último o Leo (aquele da Zebeleo).
Pois bem, essa teoria foi confirmada mais uma vez no programa do dia 18 de abril. As equipes, como tradicionalmente são, foram divididas em Azul e Vermelho e a escolha dos times foi dos vencedores das provas da semana anterior: Débora e Abel. Sem querer querendo, eles formularam as mesmas equipes da primeira prova em grupo, que ocorreu na Serra Gaúcha. A ideia foi de uma revanche. Na ocasião da prova na vinícola gaúcha, o time de Vermelho foi destaque durante toda a amostragem do programa, terminando antes os pratos e entregando aos clientes com certa folga. Até tiraram onda fazendo uma dancinha. A Azul, por sua vez, era mostrada como desorganizada e incompetente. Cheia de tretas. Na hora de mostrar quem venceu o melhor prato, não deu outra, a Teoria da Vigília se confirmou e quem venceu foi o time Azul. E o mesmo ocorreu neste novo confronto, quando os participantes precisaram servir lasanha para 200 pessoas em um ginásio de esportes, contando com convidados ilustres do vôlei brasileiro. Foi tudo como manda o figurino da nossa teoria. O time comandado por Abel ainda deixou de servir 15 pratos, e mesmo assim, levou a prova com folga.
Anote essa teoria! Ela funciona muito bem. Desculpa MasterChef, mas acho que estragamos a brincadeira.
O ponto alto da prova em grupo desta vez foi a intriga entre a personal trainer Taíse e a tiazona Mirian. Desde a prova passada elas não se bicaram, e desta vez o negócio caiu para o lado pessoal. O problema foi na hora de fazer a massa da lasanha. Taíse disse que o preparo precisava descansar na geladeira, enquanto a experiente Mirian disse que não era necessário. Quando se mexe com as manias de cozinheiros, não costuma dar coisa boa. No final, a voz da experiência falou mais alto e a massa que ficou melhor foi a da Mirian. Faltou humildade para Taíse reconhecer, ainda que a chefe do grupo, Débora, tenha dado a entender que estava ao lado da educadora física.
Passada a bronca, Abel lascou outra pérola que pode se tornar uma outra Teoria da Vigília: sempre que alguém disser que está calmo, é porque não está. Anotem essa também. Isso ocorreu quando ele contava as medalhas (ou votos) recebidas. Por sorte, sua equipe o ajudou pra ele não se perder nas contas.
Pegada francesa na eliminação
Foi direto da França que surgiu a prova de eliminação deste episódio. Para se manter na competição, os concorrentes precisaram cozinhar um filé mignon ao ponto. O molho deveria ser de mostarda e os participantes ainda precisavam preparar acompanhamentos. O fato da prova ser francesa já assustou a maioria dos concorrentes, principalmente os inseguros Caroline e Victor.
Os destaques positivos ficaram com Valter, Mirian e Leonardo. Os dois meninos arrancaram elogios dos chefs, principalmente Jacquin, que disse que se sentiu num bistrô Francês. Paola disse a Leonardo que ele é aquele filho que toda a mãe queria. Porém, o melhor prato foi de Valter. O participante se mantém muito bem nesse início de temporada.
Yuko, mais uma vez, cozinhou com uma pegada asiática, o que os chefs já pediram para que ela evitasse. A mijada foi inevitável. Mas o destaque negativo vai para Nathália. Nos últimos quatro segundos ela ainda não tinha molho, e só misturou creme de leite com mostarda, sem cozinhar nada. Foi um desastre e a participante, como era de se esperar, foi eliminada.
Semana que vem tem mais episódio comentado. E não esqueça, anote nossas teorias e tire você mesmo a prova real de que ela é muito funcional.