Kikito de Cristal e excelentes exibições no sétimo dia do Festival de Cinema de Gramado

Direto do Festival de Cinema de Gramado

Quinta-feira, dia 25 de agosto, sétimo dia de exibições dos longas e curtas concorrentes veio com tudo, a melhor noite até o momento, trouxe dois curtas incríveis e dois longas impressionantes, além de uma homenagem merecida. Iniciou com o curta “Mãe dos Monstros” (2017), de Julia Zanin de Paula,uma jovem de apenas 22 anos. O filme conta a história de uma jovem seduzida pela arte circense e se depara com um show de horrores. Com muitos sustos e muito bem editado e produzido, o curta pode causar incômodo a alguns espectadores, visto que algumas pessoas saíram no meio da exibição. O final é um soco no estômago, o curta não é sugerido para quem tem problemas para dormir. Já havíamos assistido esse curta na Mostra Gaúcha de Curtas!

Logo depois, tivemos uma grande surpresa, com o filme “La Última Tarde” de Joel Calero do Peru, a crítica você lê aqui.

Seguindo o cronograma do festival, após o intervalo tivemos a graça de ver a homenagem a Soledad Villamil recebendo o troféu Kikito de Cristal, entregue sempre a expoentes do cinema latino-americano. A curiosidade do troféu é que o homenageado recebe o troféu manufaturado pelo vencedor anterior, no caso Soledad recebe o Kikito de Cristal feito por Cecilia Roth em 2016. Para quem não lembra, ela foi a atriz principal em “O Segredo dos Seus Olhos”, filme argentino que ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2009. Soledad recebeu, por vídeo, homenagens de Edson Celulari, ator e amigo da atriz e de ninguém menos que Ricardo Darin, ícone do cinema argentino.Pra finalizar o momento, ela nos brindou com um trecho de uma canção à capela direto do palco do festival.

Se a noite já estava incrível até aí, veio o curta “O Violeiro Fantasma” de Wesley Rodrigues, uma animação lindíssima, e como o próprio Wesley disse na apresentação, muito difícil de se desenhar, tamanho os detalhes e artes imprimidas. Não há como duvidar, a trilha sonora também contagiou a platéia com a poesia musicada de cordel.

E para encerrar, o longa gaúcho “Bio” do replicante Carlos Gerbase, cujo o texto completo você lê aqui na Vigília. 

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