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Jack Reacher – Sem Retorno | Crítica

Quando a franquia Jack Reacher iniciou em 2012, com o subtítulo “O último tiro”, sob a batuta do diretor Christopher McQuarrie, a impressão era de que teríamos um personagem um pouco mais sombrio, e até mesmo violento, se formos comparar com o famoso Ethan Hunt interpretado por Cruise em Missão Impossível. No entanto, a chegada de Jack Reacher – Sem Retorno, que entra no circuito brasileiro dia 24 de novembro, quebra no meio, e até frustra aquele que porventura conseguiu ter um apego ao Reacher lá de 2012. E isso faz com que o peso esperado para a nova franquia de Cruise caia na vala comum dos filmes de ação.

Desta vez dirigido por Edward Zwick, responsável por O Último Samurai – que não por acaso também foi estrelado por Cruise – a história mostra Reacher assumindo uma nova encrenca, mas bem diferente do misterioso caso de O último tiro. Esqueça as reviravoltas. Agora “mais família”, ele divide a ação com major Turner (interpretada por Cobie Smulders – Os Vingadores e How I Met your Mother) e uma possível filha, Samantha (a cabo de Danika Yarosh). Ou seja, do valentão solitário que tocou o terror em sua estreia, sobrou muito pouco. Como no primeiro filme, ele acaba “comprando” uma briga que não é dele, enfrentando bandidos que querem incriminar a amiga e affair telefônico colocados no primeiro ato do longa.

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Como é de se esperar temos Cruise sendo Cruise, com frases de efeito, lutas coreografadas e uma história que, novamente deixa a desejar em relação ao seu antecessor. De longe a esperança por uma nova franquia parece ficar para trás com a nova empreitada. Reacher e Turner resolvem a parada, com cenas nem tão consagradoras (como quando Smulders enforca um dos inimigos com uma mangueira) e só cumprem tabela. Nada de novo no reino do sol.

Veredito da Vigilia

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