Desafio do streaming: 10 filmes imperdíveis no Telecine
Como vocês já sabem, queridos vigilantes, o cinema é a nossa paixão! Na verdade, é de todos nós, não é mesmo? E em época de pandemia, essa paixão foi impulsionada ainda mais pelos nossos amados serviços de streaming. Para filmes, o canal que a gente mais tem usado por aqui é o Telecine! Isso mesmo. Às vezes, muita gente nem se dá conta, mas o grupo que incentiva o cinema nacional (amamos!) está cada vez mais consolidado na opção para a gente dar o play quando e onde quisermos, e não só na grade de programação da TV paga. Telecine é um streaming com mais de 2 mil títulos que tem salvado nossos dias nessa época sem cinema. Inclusive eles até lançaram dois filmes inéditos (e obviamente já vimos, confira aqui e aqui!).
Por isso, vamos agitar um pouco mais as coisas aqui na Vigília, com um desafio que cinéfilo nenhum pode perder. Listamos abaixo 10 filmes imperdíveis do Telecine e vamos debater com vocês dois deles em lives especiais. A escolha é democrática, e vocês já podem escolher na nossa enquete que tá rolando no Instagram (até dia 12 de janeiro). E pra facilitar ainda mais, você pode usar a degustação do Telecine durante 30 dias, é só clicar aqui.
Vamos à lista!
O Homem Invisível (Leigh Whannell, 2020)
Um dos poucos filmes que conseguiram estrear em 2020 seria facilmente um dos melhores do ano mesmo sem pandemia. A nova versão do clássico de H.G. Wells produzida pela Blumhouse é um filme de terror com todas as letras, sobretudo para sua analogia ao relacionamento abusivo, que conduz Cecila (a ótima Elisabeth Moss) a uma sequência incrível de viradas de roteiro e muita, mas muita tensão!
A Noite do Jogo (John Francis Daley, 2017)
Já parou pra pensar que comédias realmente boas estão cada vez mais escassas? Que bom que em 2018 tivemos A Noite do Jogo, com uma trama movimentada, cheia de caras conhecidas e talentosas que jogaram com muita criatividade uma história que fala de crimes, jogos de tabuleiro (aliás, as transições entre realidade e maquetes são incríveis) e aquele humor que oscila entre sarcasmo e ingenuidade. É pra assistir com os amigos (mas sem muita aglomeração viu!).
Benzinho (Gustavo Pizzi, 2018)
Quando a Vigília sentou no cinema do Palácio dos Festivais em Gramado e se deparou com Benzinho, as lágrimas e a emoção foram inevitáveis. A história de uma mãe de família que vai se separar do filho mais velho, a carga mental e a síndrome do ninho vazio deram um pano de fundo perfeito para que a protagonista Karine Teles (ela ganhou o Kikito de Melhor Atriz) nos transportasse para dentro das nossas próprias famílias. São tantos pontos em comum que fica impossível não se identificar. Não à toa, também levou o prêmio de Melhor Filme.
O mundo nerd deve muito a este filme. Foi graças a ele que finalmente vimos as adaptações dos quadrinhos da Marvel funcionando como narrativa de ação com pano de fundo de conflitos raciais e questionamentos profundos sobre nossa humanidade e sociedade. X-Men – O Filme mora no nosso coração, e nem mesmo os vacilos que vieram recentemente vão apagar essa marca. O legado de X-Men será eterno, e, seremos, da mesma forma, eternamente gratos por ele ter acontecido desse jeito.
Os Pássaros (Alfred Hitchcock, 1963)
E se temos excelentes filmes de terror atualmente, devemos tudo aos mestres do passado. Impossível pensar em cinema sem pensar em Alfred Hitchcock. As novas gerações precisam conhecer sua obra. E para encontrá-la em streaming, como Os Pássaros, só no catálogo do Telecine!
Réquiem para um Sonho (Darren Aronofsky, 2000)
Uma lista de melhores filmes precisa ter o seu cult, não é mesmo? Réquiem para um Sonho é o cinema de Darren Afonofsky (Mãe, Cisne Negro) em sua melhor forma: impactante, forte e com interpretações e roupagens únicas dentro da sétima arte. Poucos diretores conseguem ser tão notáveis. Aronofsky se ampara no talento dos então jovens Jared Leto e Jennifer Connelly para nos deixar com o estômago revirado por um bom tempo em uma história sobre drogas, vida e vícios.
Mulher Nota Mil (John Hughes, 1985)
Não é à toa que os anos 80 estão sempre voltando. A década mais vistosa para a cultura pop segue influenciando moda, música, séries e tudo mais. E o diretor John Hughes fez a parte dele com comédias incríveis que mexem com os adolescentes até hoje. Mulher Nota Mil é uma delas, colocando dois adolescentes nerds (já nos identificamos de saída) elaborando a mulher perfeita no computador e dentro de seus quartos. Eles não tinham a menor ideia de que isso poderia dar certo. No elenco temos Kelly LeBrock (ainda nos sonhos de muitos marmanjos por aí), Anthony Michael Hall – figurinha carimbada dos anos 80 – e um jovem, muito jovem Robert Downey Jr. Faltou alguma coisa? A trilha sonora regada a Oingo Boingo não vai sair da sua cabeça. Já se prepare para incluir no seu app favorito de músicas.
Faça a Coisa Certa (Spike Lee, 1989)
No dia mais quente do ano, em uma rua na seção Bedford-Stuyvesant, no Brooklyn, o ódio e o fanatismo de todos explode em violência, muita violência. Com esta ideia, o cineasta Spike Lee nos entrega o que é talvez sua obra-prima, abordando temas que ele domina como ninguém. Faça a Coisa Certa ganhou duas indicações ao Oscar, para Melhor Roteiro e Melhor Ator Coadjuvante. Para muitos críticos, Faça a Coisa Certa é apontado como um dos Melhores Filmes de Todos os Tempos. Sentiu?
Duro de Matar (John McTiernan, 1988)
Uma lista eclética não está completa sem um filme de natal. Confere produção? E não há melhor filme de natal do que aquele em que fomos apresentados ao incrível John McClane (Bruce Willis), o herói humano, pai de família, que se ferra o filme inteiro e ainda faz piadas sobre isso. E esse filme tão aclamado e imperdível, veja só, só tem no streaming do Telecine.
Fechamos a lista com chave de ouro e um daqueles filmes quase que impecáveis. Só não levou o Oscar porque competiu com Parasita. No aspecto técnico, o diretor Sam Mendes conta uma história de guerra que parece simples, mas é um plano sequência do início ao fim. Isso mesmo! Desde os primeiros segundos até a chegada dos créditos finais, a câmera e o esmero do cineasta e sua equipe impressionam. E mesmo com essa ideia que pode parecer impossível, ainda temos respiros em meio a grandiosas cenas de ação. É o tipo de filme que não se explica, se sente!
*Texto Publieditorial