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DARK | Crítica da 2ª temporada

Dark, uma das séries mais confusas e aclamadas da história recente volta à Netflix para sua segunda temporada (todos os capítulos a partir do dia 21 de junho) para a catarse dos fãs. A série alemã de 2017 trouxe um clima de “nova LOST” pelos mistérios e pelo clima de tensão e drama.

A abertura mudou, e continua incrivelmente impactante. Sabemos que as cenas dela são trechos da série, em uma espécie de caleidoscópio. A trilha, que fica em nossas cabeças, é do músico alemão Apparat. Como é muita coisa para lembrar desde 2017, vale lembrar nossa crítica da 1ª temporada de DARK. E a nova temporada começa exatamente onde terminou, com Jonas em um futuro pra lá de apocalíptico.

Prepare-se para mais doideiras e nós na sua cabeça

E este início nos tira da clássica zona de conforto, e também da tríade de anos da primeira temporada e das épocas 1953-1986-2019. Jonas está em 2052, e logo somos apresentados para novos personagens (sim prepare a cabeça para mais uma surtada) e velhos personagens já bem conhecidos lá de 2019. Uma delas está incrivelmente bad-ass. Ele tenta de todas as formas voltar para 2019 (ou 2020). Agora a temporada avança um ano só pra galera de humanas ficar mais feliz.

Temos também a introdução de dois assuntos totalmente incríveis para dar uma explicação de como as coisas ocorrem.

Atenção para pequenos spoilers:

A máquina do tempo no estilo relógio antigo utiliza uma pequena substância, também conhecida com a Partícula de Deus (como é comercialmente conhecida o Bóson de Higgs, que em uma explicação bem chula, é uma partícula que gerou o Big Bang). Jonas descobre que houve uma hecatombe devido a partícula que ele encontra e, com ela, ele consegue viajar mais uma vez. Só que para 1921, o que nos dá mais um pequeno nó na cabeça. Temos então mais atores e atrizes na série e alguns deles já conhecemos também lá de 1953.

Outra explicação que temos é de porque quando alguém viaja ao passado não bagunça a linha cronológica no futuro (alguém lembrou de Vingadores?). É o conhecido paradoxo bootstrap ou paradoxo ontológico, em que justamente os eventos ocorridos ou objetos levados do futuro para o passado simplesmente existem para esse motivo. Quem nos conta isso é o próprio H.G. Tannhaus, escritor do livro A Journey Through Time, quando ele entrega o livro para ele mesmo no início dessa temporada.

Temos também nesses primeiros episódios a morte de alguém importante para as quatro famílias principais (falamos delas na nossa crítica da 1ª temporada). Ou melhor, a morte em um dos anos, porque em outros períodos, a personagem está bem viva (no rosto de outra atriz obviamente). Chocante!

Enfim, temos também grandes revelações sobre quem é Noah (Mark Waschke) e o que ele pretende e principalmente, ordens de quem ele recebe. Fique preparado para novidades impactantes.

Prepare seu coração e faça suas anotações para não se perder, em breve aqui na Vigília a crítica da temporada inteira dessa que é a segunda (de três) planejadas inicialmente (e não queremos que se prolongue mais para não virar uma LOST ou Prison Break da vida).

Veredito da Vigilia


Éderson Nunes

@elnunes

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