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Como Treinar o Seu Dragão 3: O Mundo Escondido | Crítica

A última parte da trilogia Como Treinar o Seu Dragão, que iniciou em 2010, traz novamente os vikings da Ilha de Berk e os mais diferentes dragões ao seu lado. Nessa obra, Soluço e sua equipe continuam a sua busca por libertar dragões, para que possam conviver pacificamente com os humanos. Entretanto, as notícias correm rápido e o perigoso caçador de dragões Grimmel descobre a existência do grupo que, para a sua surpresa, possui um Fúria da Noite (Banguela). Logo cedo, a trama está lançada. Neste longa, temos novamente a direção de Dean DeBlois. A estreia nacional é 17 de janeiro.

O malvado Grimmel orgulha-se de ter matado todos os Fúria da Noite existentes (maldito!), e entra numa caçada atrás de Banguela. Soluço (no original na voz de Jay Baruchel) precisa então proteger seus dragões e a Ilha de Berk, sugerindo um estilo que vimos em Thor: Ragnarok (2017), que todos migrem para outro lugar, pois Berk não é somente uma ilha, é, principalmente, as pessoas que lá vivem. Assim, os habitantes partem em busca do Mundo Escondido, local descrito em lendas como um paraíso para dragões.

Se você se emocionou com Como Treinar o Seu Dragão 2, pode preparar a caixa de lenços, pois esse terceiro filme veio para ensinar muito sobre amizade, amadurecimento e saudade.

Preparados para essa despedida?

Um ponto interessante da obra é ver Soluço e seus amigos em ação. Um pouco mais velhos (o que mostra a evolução dos personagens), mas ainda meio atrapalhados, eles arriscam suas vidas pelo que acreditam. Apesar disso, vale mencionar a tentativa meio falha de transformá-los em uma parte cômica da trama, deixando-os, com exceção de Astrid (America Ferrera), Bocão (Craig Ferguson) e Eret (Kit Harington), sem maiores destaques na trama.

Astrid merece um parágrafo à parte. Mais uma vez mostra-se ser um excelente exemplo de protagonista feminina: uma guerreira, mais forte que seu par, uma companheira fiel, inteligente e que não precisa cair em estereótipos românticos para dar motivação ao verdadeiro protagonista, Soluço. O fato de não ser a única personagem feminina também é muito relevante, pois a obra também traz Cabeçaquente (Kristen Wiig) e Valka (Cate Blanchett), mãe de Soluço, ambas também guerreiras.

Astrid e Soluço, como não shippar?

No segundo filme demos adeus ao pai de Soluço, Stoico (Gerard Butler), que passou a chefia de Berk para o filho e deixou muitas saudades. Flashbacks com momentos da infância de Soluço ao lado do pai servem em “Mundo Perdido” para guiar o protagonista, forçado a crescer e tomar as melhores decisões para o seu povo. Mesmo que, como Chefe, tome algumas decisões erradas, Soluço mostra-se, assim como o pai, um líder solidário e presente, capaz de dar até a própria vida por aqueles que ama, se necessário.

Um ponto muito importante para a trama é a descoberta da existência de uma Fúria da Luz. Uma fêmea da espécie de Banguela. Não preciso nem dizer que as cenas envolvendo os dois carregam alto teor de fofura e geram boas risadas, pois o nosso dragão preferido precisa se esforçar para ganhar a sua amada.

Alguma dúvida que temos momentos de total fofura com esses dois?

Como Treinar o Seu Dragão 3: Mundo Perdido é o final perfeito para uma história de amizade e cumplicidade, uma lição de vida para todos. Soluço e Banguela cresceram e com certeza deixarão muitas saudades.

A Vigília Recomenda!

Veredito da Vigilia


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