As melhores séries de 2022
Elencamos as Melhores Séries de 2022!
E chegou a hora de falar das melhores séries de 2022. E a safra foi boa. Muito boa mesmo. Passando por Star Wars, Mundo Marvel e DC, originais, histórias originais ou baseadas na vida real, 2022 nos entregou excelentes temporadas.
Confira as que entraram no nosso ranking:
The Handmaid’s Tale/Os Contos da Aia (Paramount+/Star+)
O quinto ano dessa pintura de série voltou ao nível de suas melhores temporadas. Cheia de plot-twists, personagens que a gente ama odiar e roteiro afiado que nos deixa com sentimentos variados quanto a essa realidade alternativa que tem (infelizmente) muito da nossa realidade. Para assistir, pensar e reavaliar a sua conduta na nossa sociedade (fora o show das pŕotagonistas que esbanjam carisma).
Ruptura (AppleTV+)
A maior surpresa do ano. E o melhor, pouco se fala dessa, que é uma série para chamar de sua. Claro que você precisa gostar de ficção-científica embalada como drama de cotidiano, afinal, a premissa é a de uma empresa que criou um procedimento para que você ao entrar nela, passe a não lembrar de nada da sua vida particular, e ao sair, não lembre nada do seu serviçoemprego. Solução ideal para muitos problemas?E aí que (apesar do pouco carisma, algo proposital) Adam Scott arrebenta no papel principal de um funcionário que vai descobrindo que as coisas na empresa não são essa maravilha toda. Reviravoltas de explodir sua cabeça em episódios dirigidos por Ben Stiller e estrelas como John Turturro, Christophen Walken, Patricia Arquete e outros rostos menos conhecidos. Imperdível.
Ms. Marvel (Disney+)
A melhor série da Marvel Studios no ano (ok, este ano o posto não chega a ser um grande mérito). A produção nos revelou uma ótima saga adolescente com uma das melhores personagens da nova geração da Marvel Comics. E assim como em Wandinha, tivemos uma protagonista que roubou a cena: Ivan Melani nasceu para ser a Kamala Khan. Das séries de origem, Ms. Marvel é realmente a melhor do MCU. E não, Mulher-Hulk não vai entrar no nosso ranking.
Wandinha (Netflix)
A série da Netflix chefiada por Tim Burton foi um verdadeiro fenômeno em todo o mundo. E durante a CCXP22, isso ficou ainda mais nítido com a participação da atriz Jenna Ortega. Onde ela ia, o povo fazia barulho, muito barulho. Aliás, ela realmente leva a série nas costas. Embora tenha um início empolgante e um desfecho questionável, Wandinha já marcou 2022. Agora é esperar as continuações, spin-offs e tudo mais.
Euphoria (HBO Max)
Uma das melhores séries da HBO Max voltou em 2022 com a mesma pegada. Histórias fortes, personagens marcantes e uma produção e edição de episódios incríveis. A série liderada por Sam Levinson (Malcolm & Marie, Águas Profundas) é um drama de amadurecimento que está revelando grandes nomes. Ah, claro, e temos Zendaya sempre impecável. Mas essa é chover no molhado.
Jogo da Corrupção (Prime Video)
Essa provavelmente passou pelo filtro da maioria das pessoas. Mas a produção do Prime Video é uma criação de Armando Bó (Oscar de Melhor Roteiro por Birdman), e conta a trajetória de ninguém menos que João Havelange até o maior posto da Fifa, a mandatária do futebol mundial. Em uma trama cheia de nuances, Bó criou uma série dinâmica, engraçada, dramática e com contornos históricos. Recomendamos demais!
The Boys (Prime Video)
Ainda na esteira do Prime Video, tivemos em 2022 a melhor temporada de The Boys. O terceiro ano da série teve episódios dinâmicos e que avançaram a história de forma convincente a cada semana. Dessa vez, os “Boys” até conseguiram “nivelar o jogo” contra os Supers. Mas, sempre tem um mais. E as consequências serão enormes. Capitão Pátria já é ícone da cultura pop atual.
Better Call Saul (Netflix)
A derradeira temporada da série dos criadores de Breaking Bad – e não fica para atrás em nada! Nessa despedida temos homenagens quando a trama chega na mesma linha temporal de Breaking Bad. O nosso querido anti-herói Jimmy McGill (ou Saul, do brilhante Bob Odenkirk) encerra com louvor toda sua trajetória de trambiques e relacionamentos com muitas lágrimas, sangue e poeira. Sentiremos falta desse golpista! Mesmo assim, sua história nessa série entrega tudo que gostamos no carismático Saul Goodman (e demais personagens apresentados que cativaram nossos corações).
Sandman (Netflix)
Sandman finalmente virou um live-action. E com Neil Gaiman como produtor executivo, as coisas ficaram interessantes. Apesar de ser uma série bem nichada (inclusive entre os amantes de quadrinhos), Sandman se saiu bem na audiência, e vai ter sua segunda temporada. Seu ponto forte foram as boas encarnações e interpretações.
Stranger Things (Netflix)
A maior temporada da série dos irmãos Duffer. Com episódios que eram praticamente filmes, entramos em uma nova fase para a turma de Hawkins. Mais violenta, mais caprichada e ousada, tivemos em 2022 praticamente uma SUPER TEMPORADA, com vários momentos icônicos, a origem do grande vilão e novas músicas que passaram a fazer parte da playlist da nova geração de nerds.
Wecrashed (minissérie da AppleTV+)
Começando uma trilogia de mini-series de empreendedores que amamos odiar: a série é baseada no podcast WeCrashed que conta as peripécias de Adam Neumann (Jared Leto entregando uma atuação caricata do multimilionário) e sua esposa Rebekah Neumann (Anne Hathaway sempre mandando muito bem). Ótimo elenco de apoio e uma AULA de vendas. Mesmo com seu comportamento abusivo e egoísta (um ponto em comum nas tres mini-séries), há uma certa empatia envolvida, ainda mais para quem conhece a multinacional de coworkings WeWork. Essencial para quem gosta desse novo estilo de casos reais e empreendorismo/picaretagem.
The Dropout (Star+)
Na mesma esteira de WeCrashed, uma empreendedora que acha que pode mudar o mundo trocando o pneu do carro andando. A história de Elizabeth Holmes não é tão conhecida, mas é incrivelmente absurda! Vivida pela maravilhosa Amanda Seyfreyd (de Mamma Mia) e pelo esquecido Naveen Andrews (o Saiid de Lost) vamos acompanhando um mix de absurdos quando ela diz que criou uma “máquina que em poucos segundos pode dar um resultado de milhares de doenças” apenas analisando uma gota de sangue. Ela luta para concretizar isso num ambiente corporativo com acionistas, investidores e cientistas… e Elizabeth ludibria a todos com certo sucesso até o final, mais uma vez absurdo.
SuperPumped – A Batalha do Uber (Paramount+)
A história da criação da Uber, com seu co-criador Travis Kalanick (Joseph Gordon-Levitt), é toda narrada por Quentin Tarantino, e entrega muito do mercado da empresa com festas, abusos, batalhas por investimentos e tudo com a marra que Joseph incorpora no “personagem”. Das últimas três, é talvez a mais palpável para o grande público, pois lida com um serviço que muitos já usaram. Quem é cliente há mais tempo vai certamente lembrar de alguns casos e também da incrível batalha que é ser disruptivo em um mercado onde todos estão contra você (mas não seja cuzão como o Travis).
Pacificador (HBO Max)
Em fevereiro de 2022 James Gunn, o novo chefe da DC Studios, nos entregou uma das melhores séries do ano. De quebra, me fez acrescentar novas músicas de metal farofa aos apps musicais. O spin-off improvável de O Esquadrão Suicida entregou comédia, humor ácido, doses homeopáticas de críticas sociais, violência e um pouco de gore. Tudo que harmoniza perfeitamente na mente de James Gunn. Ponto pra ele e ponto pra carreira de John Cena.
A Casa do Dragão (HBO Max)
E o posto de Game of Thrones de 2022 vai para … Game of Thrones. A Casa do Dragão, o primeiro spin-off das guerras pelo poder de Westeros, apresentou uma regularidade incrível de qualidade entre seus episódios. Comentamos aqui todos eles. Apresentando uma mistura de drama, dragões, mas acima de tudo, rancor entre os personagens, A Casa do Dragão deve alavancar uma série de outros spin-offs (descubra quais aqui).
Manhãs de Setembro (Prime Video)
Se na primeira temporada vimos Cassandra (Liniker) descobrindo a vida sozinha enquanto um filho de dez anos aparecia na sua porta, desta vez vemos que dez anos antes, outro momento marcou sua vida. A série brasileira do Prime Video aprofundou e emocionou a já instigante história com muita sensibilidade, temas latentes, família e, principalmente, amor. Relembre nossa crítica aqui.
Pam and Tommy (Star+)
A série que praticamente deu origem aos termos “sex tape” e “viralizar” fez um excelente trabalho estético e de atuações, colocando Lilly James e Sebastian Stan à imagem e semelhança de Pamela Anderson e Tommy Lee. A história até não é tão surpreendente, mas com certeza trouxe muita nostalgia e mexeu com o imaginário de muita gente que acompanhou o caso lá nos idos dos anos 90.
Andor (Disney+)
E curiosamente, Star Wars entra na lista de melhores séries do ano com seu competidor mais ignorado pelos fãs e mídia. Mas isso não importa, Andor resgatou o amor de muita gente pela franquia tão maltratada pela Disney em sua última trilogia. Os méritos todos vão para o showrunner, roteirista e diretor Tony Gilroy, que montou uma equipe “adulta” para contar uma nova história e o verdadeiro impacto negativo do Império na população periférica da nossa querida Galáxia Tão Distante. E com certeza trouxe alguns dos melhores elencos e diálogos do ano.