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5 Motivos para Assistir Hollywood, da Netflix

A nova minissérie da Netflix, “Hollywood”, traz uma Los Angeles dos anos 1950 apaixonante e muito diferente da realidade.

Confira 5 bons motivos para assistir e maratonar essa novidade!

Ryan e Ian assinam como co-criadores

1- Uma criação de Ryan Murphy (e Ian Brennan)

Ryan Murphy é um dos maiores produtores, criadores e diretores do momento. Tem, em seu currículo, obras de sucesso como “Nip/Tuck”, “Glee”, “American Horror Story”, “American Crime Story”, “Feud”, “Pose” e “9-1-1”. Isso tudo parece ser “somente” o início, já que em 2018 ele assinou um contrato milionário de cinco anos com a Netflix, surpreendendo ao deixar a Fox/FX.

O diretor e escritor Ian Brennan assina a série junto de Murphy, com quem co-criou “Glee”, “Scream Queens” e “The Politician”, série da Netflix de 2019 que deu o pontapé inicial no acordo com a dupla. 

Uma fábula que recria a história, deixando tudo mais otimista!

2- O melhor da “Época de Ouro”

“Hollywood” é, assim como “La La Land – Cantando as Estações” e a primeira parte de “Era Uma Vez em… Hollywood”, uma ode aos anos de ouro da capital norte-americana do cinema. A estética, os figurinos e a trilha sonora merecem destaque nesta produção, que trata sobre a crescente do cinema, seus bastidores e a criação de grandes astros em um período pós Segunda Guerra Mundial. E, para tornar tudo ainda mais apaixonante, a minissérie reimagina a cidade onde os sonhos acontecem, como vocês podem conferir no item abaixo.

Rock Hudson, Jake Picking, o agente Henry Wilson e Jim Parsons

3- A História Reescrita

Misturar ficção e realidade, reinventando a história, é algo que Murphy parece gostar de fazer. Podemos ver isso, por exemplo, em “American Horror Story: Coven” (3ª Temporada, 2013-2014), onde usa como personagens Delphine LaLaurie (Kathy Bates), uma sádica socialite escravocrata americana que viveu entre 1787 e 1849, e Marie Laveau, que ficou conhecida como “Rainha dos Vodus” em Louisiana na mesma época. 

Em “Hollywood”, ele recria alguns nomes conhecidos do cinema, como o ator Rock Hudson (interpretado por Jake Picking) e o agente de talentos Henry Wilson (vivido por Jim Parsons – o Sheldon de The Big Bang Theory), dando rumos mais otimistas e finais felizes para os personagens.

Mas não é só os personagens que têm suas histórias viradas de cabeça para baixo. A trama mostra o que aconteceria se Los Angeles tivesse se desenvolvido algumas décadas mais cedo. A minissérie traz uma revolução nos anos 50 em nome do protagonismo negro nas telonas (e por trás delas), do amor homossexual e do poder feminino. 

Dylan McDermott e Darren Criss não poderiam faltar!

4- Rostos conhecidos

Ryan Murphy gosta, assim como muitos diretores, roteiristas e produtores, de repetir elencos em suas mais diversas produções. Desta vez, no entanto, nada de Sarah Paulson (Vidro) ou Evan Peters (X-Men: Fênix Negra). 

“O que” temos aqui é Dylan McDermott (de “American Horror Story: Murder House”, “Asylum”, “Apocalypse”, “1984” e “The Politician”), como o cafetão Ernie e Darren Criss (o Blaine de “Glee” e o antagonista Andrew em “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story”) como o diretor Raymond Ainsley.

Jim Parsons, que vive o agente de talentos Henry Wilson e Joe Mantello, que interpreta o produtor Dick Samuels na série, também estiveram em “The Normal Heart”, filme para televisão de 2014 dirigido por Ryan Murphy. 

Archie, Avis e Ellen Kincaid

5- Grandes atuações 

Difícil destacar as melhores atuações da minissérie, pois todo o grupo ao qual a história gira em torno teve uma “sólida” construção individual, com espaço para se desenvolver e mostrar diversas facetas. 

Fazendo a sua “estreia” na televisão, o ator Jeremy Pope, que interpreta o roteirista Archie, fez um excelente trabalho, assim como o seu parceiro de cena Jake Picking (que estará em Top Gun: Maverick) e o doce Roy (ou Rock Hudson), que emocionou com sua ternura e inocência. 

Já Jim Parsons nos mostrou um esquisitão (outro na verdade) completamente diferente do Sheldon de “The Big Bang Theory”. Com crueldade, trouxe um personagem digno tanto de nojo, quanto de pena, até enfim construir uma jornada de redenção.

Apesar de tudo isso, o destaque vai para as mulheres da série, em especial as veteranas Patti LuPone e Holland Taylor. Patti, vencedora de dois Grammy e dois prêmios Tony, vive Avis Amberg, ex-atriz e esposa do diretor dos Estúdios Ace, onde tudo acontece. Avis é uma mulher de classe, cheia de sexualidade, que descobre o seu poder e protagonismo em um momento da vida em que já havia desistido de tentar encontrar o seu propósito. Holland Taylor, conhecida por interpretar a mãe de Charlie Sheen em “Two and a Half Men”, é aqui a produtora e mentora Ellen Kincaid, uma mulher apaixonada pelo seu trabalho, que nos mostra que nunca é tarde para o amor.

Viva o amor maduro!   

E você, já assistiu “Hollywood”? Concorda com os itens que trouxemos? Conte para nós nos comentários!

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