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Os Piores Filmes de 2017 | Lista

Chegou o fim do ano e a época de retrospectivas. Ver tudo que deu certo durante o ano, tudo que deu errado, enfim, fazer aquele balanço tradicional. E no cinema, não podia ser diferente. Lá no meio do ano já fizemos nossas listas de piores e melhores do primeiro semestre. Agora, chegou a vez de reunir todas as produções e fazer o ranking definitivo.

Entre as desgraças, elencamos os 10 MENOS DE 2017.

Será que você concorda? Faltou algum? Fomos injustos? Deixe sua opinião nos comentários, o espaço e todo seu!

10º) Transformers: O Último CavaleiroOs robôs alienígenas que tomam formatos de máquinas, saídos diretos dos desenhos dos anos 80 decepcionaram. No seu quinto filme, Michael Bay nos joga numa aventura de mais de duas horas com os clichês da atualidade: um herói, uma heroína, um velho sábio, uma heroína mirim, um robô engraçadinho e claro, Optimus Prime com suas frases de efeito e Bumblebee tentando ser o autobot cool. O roteiro? Bom esse passou longe da produção. É tanta coisa na tela, tanta coisa acontecendo, que a gente nem sabe direito o que se passa nessa loucura. Por isso, abre a nossa lista dos piores. 

9º) A Múmia A Vigília quis acreditar e se empolgar. Afinal A Múmia veio com a responsabilidade de introduzir o Dark Universe em nossas vidas. Mas falhou miseravelmente. Ancorado em Tom Cruise, acabou sendo mais um filme de ação com o astro. Falhou na história, na empatia e nos atores (Russell Crowe terrível, Jake Johnson desastroso). Teoricamente era pra ter continuação, mas os produtores já pularam da barca. Ao que parece o Dark Universe já veio ao mundo natimorto. Só o futuro dirá.

8º) 50 Tons Mais Escuros – Esse deixou o público com o sentimento de vergonha alheia dentro da sala de cinema. O filme seguiu fielmente o livro e o primeiro título da saga: todos eles são ruins. A Fanfic com (quase nada de) sexo do terrível Crepúsculo (aquele do vampiro que brilha) é embaraçoso. São tantos elementos ruins que não sabemos nem por onde começar.

Leia nossa crítica onde falamos do relacionamento abusivo, da falta de química e do pouco sexo do filme.

 

7º) Pica-Pau: O filmeEssa mexeu com a nossa infância. E isso não foi legal. Fazer um filme “família” com a criação de Walter Lantz é um tanto quanto difícil. E é talvez esse o motivo que faça com que sua primeira aparição nos cinemas se perca em uma concepção rasa e com poucas sacadas sensacionais como no passado. Não dá pra entender o porquê da escolha de misturar live-action com animação. Fosse totalmente em animação, poderíamos ter mais proximidade com o público. Arriscaram (é do jogo). Mas não deu muito certo. Falas ruins, roteiro confuso e personagens mais rasos que um pires de café.

6º) Como se Tornar o Pior Aluno da EscolaEssa é outra oportunidade perdida. A ideia de uma comédia no colégio, tipo Sessão da Tarde sempre vai ter nossa simpatia. Mas a adaptação do livro de Danilo Gentili, dirigida por Fabrício Bittar, se perdeu em piadas ruins e de muito, mas muito mau gosto. De quebra, gerou críticas que o humorista não aceitou (ou não teve maturidade suficiente para aceitar), e um caso bem anti-ético com seus colegas jornalistas. Muita gente do elenco deve ter se arrependido depois de ver a obra completa. As interpretações também deixaram muito a desejar, fora as motivações dos personagens, que foram elaboradas sem qualquer capricho. Os únicos que se salvam são os garotos.

5º) Emoji – o filme Este é um daqueles filmes que tinha tudo para dar errado… e realmente deu. Foi exaustivo, um teste de paciência. O filme de 1h27 mais parece um longa de 4 horas de duração. O roteiro não se justifica e não faz sentido em nada, seja na motivação dos personagens ou no que vende como moral da história. Nada convence. Enfim, estamos falando de um filme que tem origem em ícones de celular e parece que só usaram por causa do visual e da “fama” dos emojis na vida atual.

 

4º)  Paixão Obsessiva – Eita nóis. Estamos nos aproximando do pódio. Mas assim, se é pra ver novela a gente fica em casa, né? E se é pra ver novela mexicana, mais ainda. Assim é Paixão Obsessiva, com Rosario Dawson e Katherine Heigl e dirigida por Denise Di Novi. O filme até parece enganar como um thriller, mas bota tudo a perder no último terço de forma pavorosa. Vale até algumas risadas com o péssimo desfecho da trama. Olha, dá pena de quase tudo nessa produção.

 

3º) Duas de MimO que era pra ser uma temática central de superação e força feminina é suplantada por estereótipos e ridicularização de pessoas. Para demonstrar a força da protagonista (Thalita Carauta), o artifício utilizado é a desvalorização de várias outras mulheres e a criação de personagens que reforçam estereótipos. Os momentos dramáticos do filme são de chorar, mas de raiva e vergonha alheia. Isso porque fica difícil até mesmo pensar que essa ideia virou filme. Tudo errado.

 

2º) Real – plano por trás da históriaQue belo panfleto partidário. Real veio pra “contar a história por trás do plano”, mas não conseguiu passar de filme encomendado. Atuações pavorosas, dignas de Zorra Total, e um início que já é uma autodefesa: “algumas cenas podem ter sido dramatizadas”. Basicamente quer ser um filme de história contemporânea do Brasil, mas se omite já nos créditos iniciais. Deve ter desencadeado uma série de processos judiciais.

 

 

1º) Penetras 2: Quem Dá Mais – Ficamos até sem jeito, mas temos muitos filmes brasileiros no pódio dos piores filmes do ano. Esse aqui é outro que dá vergonha de assistir. A gente já não acredita que teve Penetras, imagina Penetras 2. Se é pra ver Zorra Total a gente fica em casa, né? (com o perdão da piada repetida). Não, na verdade, correção: até o atual Zorra Total é melhor. Enfim, tudo errado desde o início do filme, que se dá o direito de aprontar uma terrível cena pós-créditos. Uma pena, porque o elenco é bom, mas a história é ruim.

 

Menção honrosa:

Death Note – A esperada adaptação do consagrado anime foi um dos maiores erros do ano. Transformaram os personagens em caricaturas delas mesmas e sonhos em decepção. Por mexer numa saga tão icônica e tão respeitada, merece figurar na nossa lista de piores do ano também.

A Netflix errou rude.

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