Opinião

MasterChef Brasil: Crueldade de Paola e o ataque dos tubérculos

E começou mais um MasterChef Brasil, talvez o melhor reality show da TV aberta brasileira. A quarta temporada iniciou com dois episódios de duelos e, por fim, 21 competidores ficaram na disputa, que começou para valer no episódio do dia 28 de março. Para dar o start na competição de cozinheiros amadores, tivemos a clássica e temida caixa misteriosa! E, tchãram, embaixo dela a atração principal eram TUBÉRCULOS. Um monte de batatas, batata doce, aipim, mandioquinha e afins. Pra quem viu as temporadas passadas, sabe que neste tipo de prova o protagonista deve ser o alimento indicado. É um desafio, né? Mesmo assim, já vimos o pavor nos olhos dos novos participantes. Curiosidade de ontem: no mundo se consomem 8 toneladas de batatas por segundo! Pelo menos foi o que disse Paola Carosella.

Depois de uma hora de prova, começam as análises dos chefs Henrique Fogaça, Paola Carosella e Éric Jacquin. E foi aí que começou o ataque de crueldade. O destaque do episódio foi a chef argentina, que marcou o programa com frases fortes e críticas ácidas pra cima dos cozinheiros amadores. Como sempre, rendeu memes diretos no twitter (dica: siga @vigilianerd e acompanhe os episódios com a gente)!

Além da prova da caixa, que é sempre surpresa e não vai mudar assim tão cedo, quem também não mudou muito foi a apresentadora Ana Paula Padrão. Talvez a culpa não seja dela, e sim da edição ou da necessidade de “botar pressão” nos competidores, mas ela segue muito palpiteira e nem sempre acerta. Já entre os participantes, tivemos situações marcantes: o jovem Leonardo, que mostra muita firmeza e certeza em seus pratos e parece ter assistido muito as temporadas passadas, e a Yuko (Yokontorn), a nova Jyang. Foi a segunda vez que ela ousou na hora de fazer a receita e foi contra a corrente, sendo a única a fazer um doce com todos os tubérculos disponíveis. Ambos começam a competição com pontos a favor junto aos jurados.

Fora os pontos positivos, o episódio foi um festival de frases marcantes de Paola. Já reconhecida como a competidora “astronauta”, por ser Física e trabalhar com pesquisas e coisas assim, Caroline (que escolheu um look do dia direto da festa de Barretos), fez uma “Tortilha Espanhola”. Mas ela não sabia que aquele aglomerado de batatas nada tinha a ver com a comida europeia e tomou esporro, inclusive por ter jogado umas alfaces ao redor da forma mais tosca. Rendeu a seguinte pergunta de Paola: “- Cê acha que tem defesa esse prato?”. Foi forte.

Na sequência, Vitor B. levou seu prato para os jurados. Nervoso achou que estava ruim, e sua insegurança parecia não garantir uma boa receita. Quando o Fogaça deu pra ele experimentar, ele criticou o próprio prato. Aí veio o seguinte diálogo:

Fogaça: – Isso casou?

Vitor: – É, não ficou muito bom.

Fogaça – Ficou sim! Parabéns!

Para alívio do competidor!

Mas o tempero especial foi colocado novamente por Paola. A competidora Nayane (que na nossa opinião já deveria ter sido eliminada nas provas anteriores) misturou ao seu prato um polvo que pegou do colega Fabrizio, deu uma aula de como não encarar os jurados. “Sabe como se chama isso lá na Argentina? Um PAPELÃO”, lascou Paola. Nayane ainda foi questionada  se sabia realmente cozinhar. Crueldade, mas um teste de estabilidade para a moça.

A Eliminatória

Retirados os melhores e os intermediários, os piores pratos foram para a prova eliminatória. Os candidatos tiveram a ingrata missão replicar dois pratos clássicos do restaurante do Fogaça. Leonardo, por ter sido o destaque da primeira prova, acabou escolhendo o que cada competidor faria. A principal diferença era a proteína: ou cupim ou atum.

E foi na análise dos jurados que tivemos mais frases polêmicas. Paola destilou veneno quando veio o prato de (novamente) Nayane. “Eu queria ser do bem. Mas eu não consigo”. Ou seja, mesmo com ela querendo ser positiva, o pário era duro. No final, ao nosso ver, uma grande injustiça, entre Nayane e Bruno Viotto, que se destacou nas provas para entrar no programa acabou indo mais cedo para casa.

Mas estamos de olho. Nayane será a próxima!

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