Hotel Transilvânia: 3 é demais! | Crítica
Hotel Transilvânia voltou. A produção da Sony Pictures resgata todos os monstros já conhecidos, agora em uma nova aventura: férias! Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas chega aos cinemas de todo o Brasil no dia 12 de julho.
Com uma ideia bem simples, acompanhamos a família do Conde Drácula e seus amigos em um cruzeiro monstruoso no Triângulo das Bermudas. Dessa vez, temos um vilão real: a família Van Helsing. Assim como Drácula foi adaptado ao cenário infantil, a família Van Helsing também, trazendo um ar bastante cyberpunk para a animação.
Nessas férias, Drácula está em busca de um novo amor, algo que faça ele ficar menos sozinho. Casualmente, o “tchan” acontece com a Capitã Erica. O que Drácula ainda não sabe é que Erica é, na verdade, a última Van Helsing e está caçando monstros, principalmente, o vampiro mais famoso do mundo. A mistura entre romance leve, aventura, humor e falta de noção, normalmente, resulta em uma fórmula de sucesso segura e já bem conhecida.
Porém, infelizmente, Hotel Transilvânia cai no mesmo problema que muitas franquias: começa muito bem e vai enfraquecendo na medida que novos filmes chegam. O primeiro filme é, de longe, o mais divertido. Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas é bem fraco no quesito entretenimento, trazendo piadas bem adultas em cenários muito infantis, deixando o ritmo do humor complicado. É fácil rir de uma piada adulta quando esse é o público alvo, e em Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas esse não é o caso.
Uma mudança interessante nessa animação é que cada vez mais a parte infantil dos personagens está em foco. Os filhos dos monstros acabam ganhando destaque, o que abre portas para a franquia continuar crescendo ou ser transportada para os canais infantis em forma de série, como tantas outras.
A parte mais legal do filme é: mesmo que você não tenha assistido nenhum dos outros, ainda pode assistir esse sem ficar perdido. Mesmo que haja uma história interligando os três filmes, ela não é forte ou relevante o bastante para que trama fique confusa na falta de um deles.