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Eternos: primeiras impressões

Uma estreia muito promissora para os fãs do Universo Cinemático da Marvel está chegando. Dirigido pela vencedora do Oscar Chloé Zhao (Nomadland), Eternos é um novo filme de origem. Dessa vez, não de “um só herói” como a Casa das Ideias nos acostumou na maioria de seus lançamentos, mas sim de uma equipe inteira de super-heróis, inicialmente criada por Jack Kirby nos quadrinhos. 

A história, como fortemente anunciado, abrange milhares de anos e a relação do grupo de heróis com a humanidade. Desde sua chegada na Terra, passando por vários eventos históricos, a narrativa vai respondendo aos poucos todos os questionamentos desde o anúncio e trailer do filme (que na verdade conseguiu esconder muito bem a essência do que está por vir).

Os Eternos chegaram a Terra para proteger os humanos dos Deviantes. A instrução deles é não interferir na evolução humana, mesmo que pra isso guerras precisem acontecer. Essa premissa é muito parecida com o que vimos na recente série animada What If…?, ondo o personagem Vigia fez um juramento de apenas assistir e não se meter em qualquer tipo de situação que estivesse ocorrendo no seu “setor” do Multiverso. E claro, assim como na série da DisneyPlus, em Eternos o grupo também precisa se livrar dessa espécie de “código moral”.

E isso acontece, justamente em função dos Deviantes. Após um primeiro ataque, milhares de anos se passam, e os tais Deviantes retornam para unir os personagens escondidos no planeta, cada um em um lugar diferente e vivendo da forma que achou ser mais convincente. Sersi (Gemma Chan) e Sprite (Lia McHugh) encontram Ikaris (Richard Madden) e vão atrás dos outros heróis, descobrindo uma tragédia, e o porquê dos ataques depois de tantos anos.

Evidentemente não podemos cair em spoilers em um primeiro texto sobre Eternos, mas é importante contextualizar: um grande segredo do MCU é revelado, e a partir dessa revelação, o filme começa a ganhar outro ritmo. Os heróis agora reunidos, precisam impedir o Despertar. Mais segredos vêm à tona e uma incrível batalha é travada.

Embora Eternos carregue um tom diferente do que a Marvel convencionou para seu universo expandido, o longa traz várias piadinhas (para delírio de uns, e o torcer de nariz de outros) mesmo que numa história que por vezes se mostra lenta e um pouco cansativa. Vale lembrar que o filme tem duas horas e 36 minutos, sendo o segundo mais longo da Marvel Studios. Como já deu pra perceber na escolha do elenco – que traz Kit Harington como Dane Whitman, Kumail Nanjiani como Kingo, Lauren Ridloff como Makkari, Brian Tyree Henry como  Phastos, Salma Hayek como Ajak, Don Lee como Gilgamesh, Barry Keoghan como Druig e Angelina Jolie como Thena – o longa também está repleto de inclusão cultural.

O final de Eternos é também o seu ápice, surpreendendo e abrindo as portas para novos eventos no MCU. Assim como em Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis, temos duas cenas pós-créditos. Novamente vamos sem spoilers por aqui, mas é possível dizer que na primeira conhecemos um novo personagem (que pode ser muito importante no futuro). Já a segunda cena abre caminhos para uma continuação promissora.

Não esqueça, Eternos estreia dia 3 de novembro em todo o Brasil.

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